para ultrapassar as dificuldades de caminhar para a sustentabilidade
Sem duvida que a metáfora, "Grão a grão enche a galinha o papo", continua a afirmar uma verdade universal, sem duvida que as pequenas acções, são hoje de importância fundamental para mudar o rumo dos acontecimentos, em especial no que diz respeito às questões do consumo de energia , reciclagens dos resíduos, e à mudança de paradigma do consumo, mas não é também verdade que para realizar a metáfora do grão, é preciso promover um novo olhar para os equipamentos consumidores de energia, não como conversores de energia em serviços, mas como puros consumidores de energia?
Não será verdade que o que está a impedir, os pequenos actos dos cidadãos nas questões do consumo de energia é a sua incapacidade de se desligarem de serem consumidores puros e não cidadãos?
Afinal não é como consumidores que somos tratados, quer pelas empresas quer pela comunicação social e até pelos partidos políticos, veja-se as campanhas eleitorais.
Não será uma contradição insanável a promoção do individualismo a quebra dos valores morais e a construção de uma sociedade ecológica?
Concordo que importa a militância, no partido politico, no movimento social, ou ambiental, e que este deve ser um dos factores que importa impulsionar na sociedade portuguesa, as criticas podem e devem ser feitas dentro do partido e das organizações, só desta forma poderão ser um contributo para impulsionar as mudanças e a acção das organizações, sem essa critica e sem a capacidade de agir de nada vale falar.
Dizem que este nosso conformismo como povo, esta nossa incapacidade para a militância e para a acção tem um nome, será mesmo que só tem um nome, ou será que a morte do sonho terá contribuído com o resto?
Penso que existem de momento razoes diversas que impedem o indivíduo de agir, entre elas ,está ,um passado que nos marcou enquanto povo e nos impede hoje de agir sem medo, mas não será verdade que a motivação para acções mais genuínas e virtuosas, entre as quais podemos equacionar as acções ambientais, só surgem quando se encontram satisfeitas as necessidades mais básicas do ser humano?
Será que compreendemos de facto a realidade que nos rodeia?
Tem razão os que dizem que as coisa só se resolvem se nós formos lá e quisermos mesmo com muita força estar lá, dar um pouco de nós às causas em que acreditamos, será que este não é outro dos nossos problemas?
Perante o real sera que é fácil ter causas em que verdadeiramente se acredite?
Claro que as questões ambientais, nos entram hoje pela porta dentro e se tornam uma das nossas principais preocupações, mas sera que é mesmo uma preocupação genuína ou só o é quando nos bate realmente à porta?
Por isso e muito embora concorde coma importância dos pequenos actos, as discussões na câmara , as reuniões da assembleia municipal e em especial o exemplo que se dá em cada acto que praticamos ,creio que também importa o tipo de elite que emerge na nossa sociedade.
Importa pois o emergir de uma nova educação ,de uma nova ética e de uma nova sensibilidade ao outro que caminha nos nossos passos !
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