Não podia deixar de passar por aqui para desejar a todos os que por vezes passam por este meu canto que a vida lhes possa sorrir não só nestes dias de Festa mas sobretudo no sempre da vida.
Assim espero que passem um bom Natal e que no novo ano todos os sonhos se realizem.
Bons sonhos
A questão da educação e da relação da escola com a comunidade em que se insere
Equaciona-se nos dias de hoje de fundamental importância e deve incidir sobre um conceito educativo que permita uma aprendizagem interactiva e criadora de realidades ricas que permita o emergir das lideranças, numa vivência democrática efectiva que promova a integração do diferente na vivência colectiva dos povos.
Deste modo importa que a escola se abra à comunidade e que se transforme num espaço, onde as aprendizagens se façam a partir de um projecto educativo para o desenvolvimento, a partir dos contributos da comunidade envolvente, uma escola aberta e parceira de toda a comunidade em que se insere, pais alunos, empresas, parques naturais, ONGs, todos envolvidos na procura conjunta de um projecto educativo que perspective uma aprendizagem que se desenvolva a partir da descoberta das necessidades da comunidade e do mundo moderno.
Um projecto educativo que consiga ultrapassar, as formas institucionais de acesso aos saberes que a escola actual ministra, que faça a ruptura com as metodologias de educação actuais e que permita responder aos desafios da modernidade.
O desenvolvimento de um projecto educativo, desenvolvido a partir das necessidades sentidas pela comunidade, gerado a partir dessas necessidades que permita a reconstrução das identidades dos valores e das emoções.
Um projecto educativo, desenvolvido em parceria com os actores sujeitos da educação que promova, os saberes a partir da descoberta individual das necessidades de cada pessoa que permita o desenvolvimento dos talentos individuais e que promova as necessidades de uma vida comum, permitindo o emergir dos sentimentos genuinamente humanos, da entreajuda, da promoção do desenvolvimento equitativo das comunidades em que se insere e do mundo em geral.
Ema escola que permita o desenvolvimento de competências de comunicação, participação e representação e o respeito pelos ideais e pelas diferenças individuais de cada um.
Um projecto educativo que envolva, alunos, professores e os actores da sociedade civil em actividades que dinamizem e promovam a qualidade de vida, o bem estar, uma educação cultural que promova as sociabilidades e que funcione, como ponte entre os saberes, as atitudes e as praticas socialmente justas e simultaneamente, produzam os saberes científicos que capacitem os seres humanos para um desenvolvimento sustentável.
Os meus olhos procuram o algo mais
o que nos mantém em equilíbrio
o que permite a uma ave voar
o caminhar dos nossos passos.
O que mantém o mundo
em busca de um homem novo
uma uma luz que brilhe
ainda e sempre na noite mais escura
de nos mesmos.
Caminhar no mais profundo do ser
e contemplar a beleza toda
que se nos apresenta ao olhar.
Trim!... tim!... tim!...
Os sons à nossa volta
tudo e nada.
Redopiar , saltar , ai que prazer
estar , ser , ficar.
Os peixes que nadam na ribeira
as flores que admiramos na planície
Rosas, papoilas , lirios e outros que tais.
Sons da noite e do dia , o chiriar de um passaro
o seu voar.
O cantar do vento ao luar
Estar ficar sentir o ser
o todo que nos envolve nos acolhe
e em nós brilha.
Tenho para mim que áreas como a energia, a água, a saúde e a educação bem como a Solidariedade não podem nunca ser transferidas para as mãos dos que se não preocupam com o geral mas só e somente com o particular,na realidade estes aspectos que afectam a vida das pessoas têm forçosamente de ser resguardados da economia. Em particular devem ser resguardos dos ventos e das marés economicistas e em particular dos princípios do neoliberalismo agora em moda.
Este teria sido o debate que a os cidadãos do mundo deveriam ter feito, não sei se deveria ter sido referendado.Sou por principio pela democracia directa, quer isto dizer que no mínimo os grandes princípios que devem nortear as sociedades devem ser objecto de referendo, porém no momento actual e na sociedade que é a nossa não sei se, com o controle social que as diversas instituições sociais nos impõem existirá o espaço de liberdade para que as opções fossem as mais certas .É pois necessário, quase imperioso, que se inicie um debate sério sobre a comunicação social, e que este debate conduza a um espaço de diálogo verdadeiramente livre, em que as verdadeiras ideias possam ser debatidas sem ter pelo meio a interferência dos que até ao momento nada fizeram pela terra , pela economia ou pelo bem estar.
De facto num momento em que as pessoas sentem que os Estados os abandonaram encontramo-nos num terreno propício ao emergir das ideias neoliberais, vindas pelo vento de alguns pensadores mas não só.
Proliferam por toda a parte os mais perversos ideais. Que o passado mostra claramente onde conduziram, primeiro à miséria dos povos, seguidamente aos fascismos e às ditaduras pseudo comunistas. Estamos pois a tentar repetir a história.
Sobre as politicas de energia fico espantado quando ligo a televisão e ouço por toda a parte, que somos os tais malandros que não sabemos poupar energia, andamos de carro para todo o lado, poluímos o ambiente e nem sequer somos capazes de separar o lixo.
Pobres diabos, povos desleixados e mal educados que tem que ser reeducados, se para tal for necessário devemos ser estrangulados ou pelos Impostos ou pelos preços.Mas que Diabo o que ainda não ouvi em parte nenhuma foi dizer que se continuam a construir prédios por todo o lado, casas que compramos ao preço do ouro, mas que não têm espaço para os três caixotes do lixo, no telhado nenhum painel solar e que não são construídas respeitando os padrões de conservação de energia.
Quem precisa afinal de reeducação?
Será que as nossas Universidades se esqueceram de pôr nos curriculum dos cursos as cadeiras de sustentabilidade ambiental, e de solidariedade com as futuras gerações?
Ainda que tenha sido esse o caso, não é justificação suficiente . Na realidade as pessoas do passado, com baixo nível de instrução, tinham enquanto cultura de vida o ambiente e como prioridade a natureza .
O que se passou afinal ?
Qual a razão para esta nossa insensibilidade ?
Esta é a resposta que devemos procurar e sem a qual , por mais que queiramos, não poderemos nunca construir um futuro que nos sorria .
Tenho para mim que o futuro, o nosso futuro, depende da maneira como formos capazes de construir a nossa sociedade e que esse futuro só será possível se conseguirmos
realizar em simultâneo os três pilares da revolução Francesa:
Liberdade, Igualdade, Fraternidade.
Sendo certo que esta realização se terá de fazer realizando simultaneamente os tês pilares, sem inviabilizar qualquer um deles e sem tornar este mais importante que aquele.
Só assim será possível aos povos da Terra caminhar lado a lado sem desconfiança rumo ao futuro.
Maquinas, ruído, o não silêncio. O trabalho!… A contradição entre o amor, a paz o ódio, a guerra. A inexistência, a existência. A luta contínua do mundo consigo mesmo.
Provoca o afastamento do amor para os terrenos da sensibilidade.
Não em mim não, gritamos, mas não afirmamos!…
Maquina alguma, nem o ruído nem a guerra, podem matar o amor.
Fartamo-nos de gritar. Será que acreditamos?
Não sei a resposta. O que sei é que de tanto repetir as mentiras , tornam-se verdades.
Será esta a nossa Verdade?
O que sei é que mais belo que o trabalhar de mil maquinas a vapor , electricidade ou plutónio, que queimamos distraidos .
Esquecemos , que em cada botão que carregamos , destruímos um pouco de nós mesmos.
Que prazer ligar o botão . acender a lâmpada , acelerar rapidamente pelas ruas da Cidade. Que beleza as dezenas de chaminés que nos poluem o ar.
O que sei é que, é tão ilusório este nosso pequeno Mundo que nos esquecemos do espaço para o amor. Isso é que sei!….
Também sei que no amor, o tempo decorre como num sonho, e que o tempo das maquinas é um não tempo, paramos, estagnamos e em cada segundo morremos um pouco.
O que falta então para que queiramos de verdade criar o tempo da Vida? Onde nem a guerra que, mata impeça a alma de amar.
Um tempo onde. Todas as coisas sejam o que são.
O que sei é que o soldado também ama, mas mata!….
Mas o dilema do soldado é matar ou morrer.
O que sei é que os donos do soldado não compreendem tal palavra.
O que sei é que o programa para ensinar, os donos do Soldado se avariou algures no tempo e se esqueceram de o arranjar.
O que sei é que é imperioso, arranjar o programa para que os donos do soldado, possam perceber a injustiça do seu agir.
Também sei que esse programa só pode ser arranjado, pela emancipação cultural.
Por uma nova educação que tenha como prioridade o outro que, sou , não sendo.
Difícil não é?
As palavras são um jogo que jogamos no ar, por isso perdem-se por ai.
Ouvimos, mas não escutamos, olhamos mas não vemos.
Talvez seja aqui que começa o pequeno, pormenor, essencial para começar a mudar o dono do soldado.
Como fazer?
Pela educação claro. Educação? Dirás que já temos.
Então temos que iniciar um processo de educar que, seja adequado para provocar a capacidade se sentir, de ver e de ouvir.
Para um olhar total sobre as coisas. Para colocar o amor nas formas da realidade , isto é tornando sensível o Real.
Durante o ultimo século da vida da humanidade assistimos a mudanças culturais e dos valores, impulsionadas pelas novas formas de produção resultantes da revolução industrial e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação que provocaram o emergir de um novo homem que se encontra hoje entre três mundos.
O mundo antigo das solidariedades e da dependência da natureza, o homem industrial que pensa poder dominar a natureza e o homem da informação que pode conviver lado a lado com a natureza.
Estas mudanças não são no entanto tão simples assim, na realidade somos prisioneiros destes três mundos e não nos encontramos verdadeiramente em nenhum deles, a passagem do mundo da natureza para o mundo industrializado criou a necessidade da mobilidade de grande numero de pessoas para as cidades e modificou radicalmente as formas societárias e dos valores criando um novo homem que se confronta agora consigo mesmo, num mundo onde o consumo e a satisfação dos prazeres, são os novos valores que nos orientam, valores centrados no individuo que se eleva acima do colectivo se individualiza e se diferencia a partir dos diferentes momentos do conhecimento que cada um vivência .
É o mundo do conhecimento que determina quem domina quem dirige e quem decide dos caminhos do mundo. Esta nova sociedade em que nos movemos é no entanto diversa e caminha a diversas velocidades, o conhecimento de ontem já nada vale e o de hoje não serve para o amanhã.
Perante este mundo que muda agora a velocidades que grande número de pessoas não consegue acompanhar, os problemas sociais tornam-se difíceis de percepcionar e as soluções são cada vez mais complexas. Enquanto a nível global coexistem modelos de sociedades que se encontram em tempos diferentes e em momentos civilizacionais complexos que urge modificar para que possamos caminhar lado a lado sem a dificuldade que encontramos de nos confrontarmos com a problemática dos confrontos civilizacionais.
O frio o ruído e quem sabe o medo de estar
Obrigam o homem a estar atento a qualquer ruído anormal
Caminhamos Sobre um barril de pólvora é o título do livro
O perigo espreita em cada instante e os homens trabalham
Vigiam e fintam o sono lavando a cara de vez em quando.
Sabemos que cada instante é importante
Por isso escrevemos palavras soltas
Que livres pairam no ar
Em busca de um ouvido mais atento
Quando a vida era mais simples
Outros perigos espreitavam em cada esquina
Por isso de que nos queixamos
Da evolução claro é disso que nos queixamos
Nostálgicos de um mundo outro
Onde a vida fluía com o tempo do mundo
Será que escolhemos, ou escolheram por nós
É chegada a hora de outras escolhas
Das nossas escolhas
Um mundo outro à medida do homem reinventado.
Trabalhamos sobre um barril de pólvora
Pode ler-se no título do livro
Mas não era ainda assim durante os milhares de anos
Da evolução da humanidade
Era,claro que era.
O que queremos é afinal não o retorno ao passado
Mas uma tecnologia mais humana que torne o homem livre
E que tenha em conta o ambiente natural nos seus diversos
Sentidos quer estéticos, quer o bem-estar de todos os seres vivos que habitam
os diversos ecossistemas da terra.
O que queremos é enfim olhar o outro como gente
e não mais como factor trabalho que valoriza os recursos
transformando-os em capital.
O que queremos é uma nova ética para uma vida decente
É tão simples o que queremos que só falta ser gente
para o tornar possível.
E tu onde estas?
Porque esperas para te juntares a tantos outros que nas voltas da vida
abraçam uma árvore cuidam de uma flor ou atiram estrelas-do-mar
da areia para o mar .
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