Terça-feira, 3 de Julho de 2007
Santa Rita Pintor
Santa Rita. Pintor.
Santa Rita , Rita Santa , pó,pó!
Ó guarda pó de cetím catedral.
Ah!Ah!Ah! Estou a polir as unhas! Ah!
Ri pó pó! Tiro liro! Liro ló!
Ó serapilheira toda liró!
Eia !Eia ! Frágil!.Frágil 321e tal!
Olhos Cubistas , orelhas Futuristas,cabeca Horizontal!
A vida é luar infrene pão de ló!
AEIO. Vogais Credit Lyonais!
a y & st Sud express!
Grandela & Companhia Bidet!
Rendez vous des Grumets. Pastelaria Bijou!
Santa Rita + Pintor
x
Vossê
Um Vermuth Cassis... le nez dan le
cou!
Segunda-feira, 2 de Julho de 2007
Educação para a cidadania
Maquinas, ruído, o não silêncio. O trabalho!... A contradição entre o amor, a paz o ódio, a guerra. A inexistência, a existência. A luta contínua do mundo consigo mesmo.
Provoca o afastamento do amor para os terrenos da sensibilidade.
Não em mim não, gritamos, mas não afirmamos!...
Maquina alguma, nem o ruído nem a guerra, podem matar o amor.
Fartamo-nos de gritar. Será que acreditamos?
Não sei a resposta. O que sei é que de tanto repetir as mentiras , tornam-se verdades.
Será esta a nossa Verdade?
O que sei é que mais belo que o trabalhar de mil maquinas a vapor , electricidade ou plutónio, que queimamos distraidos .
Esquecemos , que em cada botão que carregamos , destruímos um pouco de nós mesmos.
Que prazer ligar o botão . acender a lâmpada , acelerar rapidamente pelas ruas da Cidade. Que beleza as dezenas de chaminés que nos poluem o ar.
O que sei é que, é tão ilusório este nosso pequeno Mundo que nos esquecemos do espaço para o amor. Isso é que sei!....
Também sei que no amor, o tempo decorre como num sonho, e que o tempo das maquinas é um não tempo, paramos, estagnamos e em cada segundo morremos um pouco.
O que falta então para que queiramos de verdade criar o tempo da Vida? Onde nem a guerra que, mata impeça a alma de amar.
Um tempo onde. Todas as coisas sejam o que são.
O que sei é que o soldado também ama, mas mata!....
Mas o dilema do soldado é matar ou morrer.
O que sei é que os donos do soldado não compreendem tal palavra.
O que sei é que o programa para ensinar, os donos do Soldado se avariou algures no tempo e se esqueceram de o arranjar.
O que sei é que é imperioso, arranjar o programa para que os donos do soldado, possam perceber a injustiça do seu agir.
Também sei que esse programa só pode ser arranjado, pela emancipação cultural.
Por uma nova educação que tenha como prioridade o outro que, sou , não sendo.
Difícil não é?
As palavras são um jogo que jogamos no ar, por isso perdem-se por ai.
Ouvimos, mas não escutamos, olhamos mas não vemos.
Talvez seja aqui que começa o pequeno, pormenor, essencial para começar a mudar o dono do soldado.
Como fazer?
Pela educação claro. Educação? Dirás que já temos.
Então temos que iniciar um processo de educar que, seja adequado para provocar a capacidade se sentir, de ver e de ouvir.
Para um olhar total sobre as coisas. Para colocar o amor nas formas da realidade , isto é tornando sensível o Real.